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Portos brasileiros do Arco Norte crescem 51%

(foto: Porto de Savador)
O ano de 2015 tem sido generoso com os portos do Brasil do Arco Norte – Itacoatiara, Salvador e Ilhéus, São Luís e Barcarena e Santarém. Entre janeiro e novembro deste ano, o volume de grãos exportados pelos portos dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão e Pará cresceu 51% comparado com igual período de 2014. E a expetativa é que o volume volte a aumentar em 2016. Dessa vez, mais 40%. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento para o Setor Agropecuário, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


De janeiro a novembro de 2015, os seis portos dos quatro estados que compõem o Arco Norte embarcaram mais de 18,2 milhões de toneladas de soja e milho, contra 12 milhões de toneladas exportadas em igual período de 2014. Para o assessor do Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento do Mapa, Carlos Alberto Nunes Batista, esse crescimento “mostra que os exportadores estão preferindo a porta de embarque pelo Norte e Nordeste”.

A explicação é simples: a melhoria da logística de escoamento pelo Arco Norte pode reduzir em quase 50 dólares por tonelada o custo de transporte dos grãos, entre a fazenda e o porto de embarque, calcula Carlos Batista. Isso favorece as exportações de milho e soja em larga escala e beneficia principalmente os produtores situados a cerca de 2 mil quilómetros dos portos do Sul e do Sudeste.

“A expansão dos portos acima do Paralelo 16° Sul contribui para a redução do custo logístico na exportação. Com isso, há menor pressão sobre os portos do Sul e Sudeste, devido à proximidade com as áreas de grande produção de grãos, como o Mato Grosso”, explica.

Dessa forma, a expectativa do Mapa é que os quatro estados do Arco Norte possam embarcar 25,5 milhões de toneladas em 2016. Isso porque a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma colheita de 102,5 milhões de toneladas de soja, com embarques de 72 milhões de toneladas, e uma safra de 72 milhões de toneladas de milho, com vendas externas de 30 milhões de toneladas.

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