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Maersk desvaloriza baixa nos resultados

(foto: Maersk)
O CEO Grupo Maersk, Nils Andersen, considera que nos resultados de 2015, apesar das difíceis condições do mercado, “todas as unidades de negócios apresentaram um resultado subjacente positivo e o Grupo Maersk alcançou um lucro subjacente de 2.764 milhões de euros”. Por isso mesmo acentuou que estão “satisfeitos com o desempenho do nosso negócio em 2015”.


A Maersk fechou o ano passado com uma queda de 82% nos seus lucros, chegando aos 824 milhões de euros. Enquanto isso, as receitas caíram para os 35.947 milhões de euros, 15% menos do que em 2014.

Estes números são admitidos pelo grupo devido à disparidade entre a oferta e a procura em todos os seus negócios, situação que conduziu a um declínio nos preços do petróleo e das taxas de frete.
Em termos específicos, a subsidiária de transporte sofreu uma queda de 43% de seus lucros, para 1.159 milhões de euros. A empresa justifica a descida devido ao que dizem serem as depauperadas condições de mercado, que induziram uma redução nas taxas de frete, especialmente durante a segunda metade do ano.

Os negócios agrupados sob o domínio da APM Terminals sofreram uma queda nos lucros de 27,3%, questão que o grupo atribui ao declínio dos volumes de tráfego, especialmente na África ocidental, na Rússia e no Brasil.
Não obstante estas adversidades, Nils Andersen deixa bem claro: “Vamos reforçar ainda mais a posição do grupo através de um melhor desempenho operacional e aumento do investimento”. Contudo, o Grupo prevê nova descida dos lucros subjacentes em 2016.

No caso da empresa de transporte de mercadorias, o grupo prevê que as taxas de frete cairão consideravelmente este ano e que o tráfego de contentores apresentará um baixo crescimento, entre 1% e 3 %.

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