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Barragem de Crestuma vai permitir maior calado

(foto:Toze Canaveira)
A autorização que a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) vai dar brevemente para a Via Navegável do Douro (VND) para o aumento do calado nas embarcações na barragem de Crestuma, no rio Douro, em Portugal, vai traduzir o aumento da carga para as 2.000 a 2.100 toneladas, contra as atuais 1.700 toneladas que podem transportar como carga máxima. Isto porque a nova medida vai permitir que o calado máximo passe dos presentes 3,80 metros para 3,95 metros. São 15 centímetros que farão toda a diferença.


Além disso, a Administração considera que a carga transportada pela via navegável é mais amiga do ambiente e também fica mais barata.

Raquel Maia, administradora da APDL, disse a propósito à imprensa, que havia uma reivindicação já antiga dos atuais operadores para permitir, na barragem de Crestuma, a passagem de embarcações com um calado de 3,95 metros, “porque isto aumenta muito a capacidade de tonelagem das embarcações e a sua perspetiva de negócio”.

Na referida via existem dois cais comerciais ativos: Várzea e Sardoura. E é a partir dali que apenas necessitam de descer a eclusa de Crestuma para depois poderem seguir para a foz do Douro.

No ano passado, através destes dois portos, foram transportadas 30 mil toneladas de granito. Em termos de comparação, em 2009, passaram por ali 100 mil toneladas.

O granito transportado pelo rio segue, na maioria dos casos, para o norte da Europa. Presentemente, o granito é a única carga de relevo transportada mas está em estudo a opção igualmente por outras.

Além da carga, atente-se que o rio está a receber cada vez mais turistas, através de vários operadores marítimos.

A Via Navegável do Douro cuja gestão foi assumida em junho último pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, foi inaugurada em toda a sua extensão em 1990 e tem um comprimento de 210 quilómetros, desde Barca d’Alva até ao Porto.

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