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Portugal quer combate articulado contra a pirataria

Portugal quer que os sete países mais ricos do Mundo, o G7, outros países europeus, asiáticos e americanos e os 14 países que fazem parte da grande região do Golfo da Guiné, possam trabalhar em conjunto para aumentar a segurança marítima naquela região ocidental africana através de estratégias de combate coordenado.

Isso mesmo foi manifestado por estes dias em Lisboa, num encontro internacional, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, que evidenciou tratar-se de desenvolver esforços conjuntos no domínio jurídico e na capacitação institucional para combater coordenadamente os tráficos de drogas, de pessoas, de armas, a pirataria e a pesca ilegal, que são as principais ameaças à segurança marítima no Golfo da Guiné e no Mundo.
O governante português evidenciou que existem dois principais problemas para o desenvolvimento da segurança marítima no Golfo. Referiu que o primeiro é a instabilidade política e que o segundo está ligado à falta ou à menor capacidade quer das instituições quer do ponto de vista dos aparelhos e forças de segurança.
Augusto Santos Silva evidencia que além do esforço feito no domínio multilateral, no plano bilateral Portugal tem desenvolvido acordos de cooperação com São Tomé e Príncipe e Cabo Verde para a capacitação das forças de segurança. Além disso, o ministro referiu a existência de uma cooperação muito estreita com Angola.
Na reunião na capital portuguesa, que decorreu no dia seis deste mês, além de representantes do G7 e dos 14 países do Golfo da Guiné esteve a Bélgica, a República da Coreia, a Dinamarca, a Espanha, a Noruega, os Países Baixos, Portugal e a Suíça, e igualmente a Austrália, o Brasil, a Grécia, a Turquia e o Uruguai, como observadores.
A União Europeia, o escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e a Interpol também estiveram presentes.

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