Navio de guerra via recife na ilha do Porto Santo
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(foto: Tito Neves) |
As manobras de posicionamento deverão ter início pelas 7 horas, com o envolvimento de dois rebocadores dos Portos da Madeira.
Nesta altura, a equipa especializada da Marinha já prepara o navio para a colocação dos explosivos de corte, sem onda de impacto e sem danos para a vida marinha existente na área.
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(foto: Tito Neves) |
Após o afundamento, os primeiros mergulhos só serão autorizados, assim que terminarem os trabalhos de estabilização do navio no fundo do oceano, e após uma verificação minuciosa da Marinha Portuguesa.
A estabilização da corveta Pereira D’Eça será efetuada recorrendo a dois ferros e duas poitas, colocadas à proa e avante, cada uma com sete toneladas.
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(foto: Tito Neves) |
A corveta foi cedida pelo Governo da República Portuguesa à Região Autónoma da Madeira, que também é da República.
A concretização da instalação de um recife artificial no Porto Santo, mediante o afundamento da corveta, foi precedida da realização dos estudos técnicos e ambientais inerentes à concretização deste tipo de operação.
Uma etapa fundamental da preparação do navio consistiu na respetiva limpeza e remoção de materiais nocivos, com o objetivo de evitar quaisquer repercussões ambientais negativas.
Para a secretária regional do Ambiente e Recursos Naturais, Susana Prada, o Porto Santo ganhará do ponto de vista turístico e económico uma vez que aumenta e diversifica a sua oferta na área do mergulho.
Susana Prada não tem dúvidas que, para além, da oferta ao nível do turismo de lazer, a criação deste recife artificial “constitui também uma forma de aumentar a quantidade de peixes na área, pois fornece refúgio à fauna marinha, favorecendo a sua atividade reprodutiva e funcionando como um berçário dos juvenis”.
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(foto: Tito Neves) |
Antes do seu afundamento, a Corveta Pereira D’Eça poderá ser visitada este sábado, das 14:00 às 17:30, no Porto de Abrigo do Porto Santo, mediante inscrição prévia, que poderá ser feita nas instalações do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, localizadas na marina do Porto Santo.
A corveta junta-se ao emblemático cargueiro “Madeirense” também afundado propositadamente no mar do Porto Santo.
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