Black Watch deixa a Madeira a meio vapor
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O navio sai lentamente do Porto do Funchal (foto: Paulo Camacho) |
À Madeira chegaram algumas peças para proceder a reparações, mas os trabalhos vão ser acabados na Galiza, nos estaleiros em El Ferrol, onde chega sábado, para que o navio esteja a 100% para o cruzeiro que se inicia no próximo dia 17, uma viagem de 27 dias pelo norte da Europa, com partida e chegada a Londres. O que deveria começar amanhã, com saída e chegada à capital inglesa, um cruzeiro de 9 dias pelos fiordes na Noruega, foi cancelado.
De qualquer forma, o navio partiu da Madeira com limitações a nível de energia, inviabilizando a alimentação ao ar condicionado, que ficou desligado, e que terá sido uma das principais razões que levou à saída dos passageiros. Além disso, a energia elétrica está limitada. Vai a 16, 17 nós, uma velocidade limitada, visto que a velocidade de cruzeiro é de 21 nós.
Recorde-se que os passageiros regressaram a casa no domingo, de avião. Além do susto, levam a totalidade do preço que pagaram pela viagem e ainda mais 50% do valor para um novo cruzeiro. Istp, aalém das despesas inerentes a toda a operação de regresso.
A bordo estavam 696 passageiros, a maioria dos quais são cidadãos britânicos, e 365 tripulantes, que permaneceram, quase na totalidade, no interior do paquete.
O “Black Watch” partiu de Dover, Inglaterra, no sábado 25 de junho de 2016, para um cruzeiro de 13 noites de “Portuguese Island & Cities”. Deveria regressar à cidade britânica amanhã.
Uma última nota para referir que o "Black Watch" está de regresso à Madeira no próximo dia 22 de outubro. Este sábado é esperado no Funchal o "Boudicca", gémeo do navio que nos deixou hoje e que está a fazer o mesmo cruzeiro de 13 dias por ilhas e cidades portuguesas.
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