Brasil vai licitar terminais de cruzeiros do Campeonato do Mundo

O Brasil quer mais 40 mil passageiros dos cruzeiros já na próxima temporada
(foto: Paulo Camacho)
O Brasil quer reforçar a aposta do país no mercado dos cruzeiros. Acontece depois de uma quebra para níveis de 2007.

Por isso mesmo, o governo brasileiro quer impulsionar seu negócio de cruzeiros. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, disse recentemente durante uma reunião com representantes da indústria e autoridades que o mercado de cruzeiros “tem potencial para aproveitar o turismo do nosso país”. Complementou que o objetivo é “ter 40 mil passageiros de cruzeiros adicionais na próxima temporada” até porque acredita que geraria empregos e injetaria dinheiro no país. Neste contexto, há a novidade do MSC Seaview, que irá visitar o Brasil para a temporada de cruzeiros 2018-2019.
Em declarações à Cruise Industry News, o governante brasileiro explicou como planeou mudar o cenário dos cruzeiros no país. Referiu que vão estudar a melhor forma de reduzir o custo operacional das companhias de cruzeiros e melhorar as infraestruturas.
Entre as medidas planeadas, o ministro apontou o trabalho da sua equipa para dar aos cruzeiros segurança jurídica. A ideia visa permitir que usem as normas internacionais de trabalho ao contratar sua equipa brasileira.
Outra medida passa por reduzir os custos dos pilotos. Marx Beltrão sublinha que o serviço pilotos no Brasil pode custar quatro vezes mais do que em outras partes do mundo. Por isso, apontou que estão em negociações avançadas com estes profissionais para alterar este vertente.

Além destas componentes, o Brasil prevê criar infra-estruturas adicionais com novos terminais de cruzeiros, além de dragar vários portos no país. Neste domínio, complementou que os terminais de cruzeiros construídos para a Campeonato do Mundo de Futebol de 2014, que decorreu Brasil, estão a passar por processos de licitação e serão executados em breve por empresas do setor privado. Frisa que, com essas ações, querem fazer com que as companhias de cruzeiros vejam o Brasil enquanto planeia a sua implantação futura. Em jeito de remate, referiu que nos próximos cinco anos, a ideia é ter 40 navios. “No futuro próximo, acreditamos que o país se pode tornar o terceiro maior mercado de cruzeiros do mundo”, referiu.

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