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Porto de Santos faz assoreamento no canal de acesso

(foto: Sérgio Coelho / Codesp)
O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Helder Barbalho, assinou ontem, um contrato com a empresa “EEL Infraestruturas Ltda”, no valor de 369 milhões de reais, para obras de dragagem no canal de acesso ao Porto de Santos, no Brasil, considerado o maior da América Latina. O contrato terá prazo de 17 meses.


A diretora administrativa da EEL, Cláudia de Carvalho Alves, disse que a intenção da empresa é fazer os projetos em três meses e, após isso, em 40 dias, mobilizar as máquinas para iniciar a execução da dragagem.

As obras de dragagem do contrato assinado esta quinta-feira são essencialmente para manutenção dos canais externo e de acesso ao porto.

A manutenção é necessária para conter o assoreamento natural dos canais de acesso, bacias de evolução e berços de atracação, que acontece de forma progressiva. Assim, será mantida a profundidade de 15 metros de ambos os canais, que recebem maioritariamente os navios “New Panamax”, com 13,2 metros de calado.

A preservação das condições de navegabilidade dos acessos aos portos garante mais competitividade aos produtos brasileiros, pois permite a diminuição dos custos de frete, do tempo de permanência dos navios no porto e da capacidade ociosa das embarcações.

Quando o porto perde a profundidade dos canais de acesso, os navios passam a ter que atracar com menos peso, gerando o pagamento dos espaços vazios dos navios.

Em média, os navios que aportam em Santos têm capacidade de 8 a 10 mil TEU (unidade que representa o tamanho médio de 20 pés para os contentores).

O ministro Helder Barbalho disse a propósito que com os novos investimentos, asseguram a operação plena do porto e “acenamos para os que estão investindo que devem continuar investindo porque estamos garantindo o ambiente adequado para que essas operações tenham pleno sucesso”. Complementou que a manutenção em 15 metros “garante o acesso ao canal de navegação a todos os perfis de embarcação que ali operam”.

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