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Codesp vai licitar dragagem no Porto de Santos

(foto:: Codesp - Sergio Coelho)
A Companhia Docas de São Paulo (Codesp) vai realizar a licitação para contratação do serviço de dragagem de manutenção das profundidades de todo canal de navegação, bacias de evolução e acesso a berços do Porto de Santos, no Brasil, pelo prazo de 12 meses.

O projeto foi autorizado esta quinta-feira pelo Conselho de Administração da empresa da Docas, após aprovação pela diretoria executiva e avaliação dos conselheiros. Segundo o presidente da Codesp, Alex Oliva, a iniciativa visa a continuidade do serviço de forma a proporcionar maior tranquilidade aos utilizadores do Porto de Santos com garantias de operação plena sem qualquer restrição. Ressaltou a importância da manutenção do máximo calado operacional em 13,20 metros, que diz ser “imprescindível para que se opere com produtividade, com a infraestrutura necessária para o principal equipamento portuário a serviço do comércio exterior e da economia”.
O presidente enfatizou ainda a importância do novo contrato, abrangendo os 4 áreas do canal, mais bacias e acessos pelo prazo de 12 meses.

Nesta quinta-feira foi retomada a dragagem realizada pela empresa Van Oord através de contrato aditado por seis meses. Esse contrato poderá ser rescindido assim que a Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil Ordem de Serviço assine ordem de serviço para iniciar a dragagem já contratada.
Continuidade da dragagem
“A estratégia – explica Alex Oliva – é concluir o processo licitatório autorizado pelo Conselho de administração, de forma que, mesmo com o encerramento do contrato da empresa Van Oord – cuja dragagem iniciou nesta quinta-feira - se garanta a continuidade do serviço através da nova contratação. Além da empresa que contrataremos, ainda aguardamos, a qualquer momento, a assinatura de Ordem de Serviço pela Secretaria de Portos. Dessa forma, contamos com um plano B e um plano C, que nos garante, efetivamente, a continuidade da dragagem em qualquer cenário”.
A licitação ocorrerá na modalidade de pregão eletrónico, que inverte a ordem de abertura de envelopes. Primeiro conhece-se o valor oferecido e depois verifica-se se a empresa está habilitada. Ou seja, oferecem condições económica, financeira, jurídica, regularidade fiscal, acarretando maior rapidez e eficiência ao certame.
O novo contrato atenderá à realização da dragagem nas quatro áreas que compõem o canal de navegação, da Barra até a Alemoa, numa extensão de 24 quilómetros, mais as bacias de evolução e as áreas de acesso aos berços de atracação.
As empresas concorrentes deverão apresentar capacidade compatível para a realização do serviço através da utilização de draga tipo Hopper, de sucção e autotransportadora, operando com produtividade de 20 mil metros cúbicos ao dia.
O contrato prevê a retirada de até 4,3 milhões de metros cúbicos.

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