Codesp quer pombos longe do Porto Santos

Porto de Santos
(foto: Sério Coelho / Codep)

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) está a desenvolver um Plano de Controle e Monitorização de Pombos para controlar a população destas aves nas áreas públicas do Porto de Santos, no Brasil, através de medidas que impeçam sua proliferação.

Os serviços vão estender-se por cerca de 24 meses e estão a ser realizados pela empresa Motor Serviços, com o acompanhamento da Superintendência de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, da Companhia.
Este mês, os trabalhos estão sendo realizados no edifício-sede da presidência da empresa, com a instalação de redes e fio tensor, com o intuito de evitar a presença das aves.
Além dos edifícios administrativos da Codesp, serão contempladas oficinas, prédios administrativos, portões de entrada (Gates), edifício do tráfego (DIROP), entre outros.
Nesses imóveis serão instaladas barreiras físicas (fios tensores e telas de proteção) e químicas (tintas e gel repelente) visando dificultar o pouso e o acesso das aves ao interior dos telhados e áreas internas de prédios administrativos da empresa, bem como restringir as áreas de abrigo.
A empresa Motor Serviços deverá apresentar relatório preliminar, abordando o panorama inicial da população de pombos, e relatórios mensais sobre o desenvolvimento das atividades.
Os pombos são aves encontradas em várias partes do planeta, com exceção das regiões polares. Alimentam-se, preferivelmente, de grãos e sementes e a presença dessas aves (Columba livia) pode causar incómodos no ambiente de trabalho, apresentar riscos indiretos referentes à saúde dos trabalhadores, danos materiais em edificações e equipamentos e entupimento de calhas.
Além disso, tal infestação pode colocar em risco a qualidade das cargas operadas no porto brasileiro, como açúcar, soja, trigo e milho.